A Roberto Sosa, teu conterrâneo Tenho o livro aberto e escrevo na medida em que folheio São notas vagas, descontínuas Leio ao poeta mais que ao seu livro Teus poemas sabem mais da vida O falso dilema sobre o compromisso e tudo mais que ouvi sobre a missão do artista tomando tannat contigo no mercado agrícola não está nesta poesia, o livro te superou A voz do poeta é mais elevada que a sua voz de rua De certo modo, sou um leitor ideal Desconheço tua obra e sua fortuna crítica Ignoro a imagem que o meio tem de ti os engajamentos de origem, as vanguardas, os manifestos A rede aberta para o trapezista O contato que tivemos mal permite situar o homem que pouco a pouco a leitura aprofunda Quando te ouvi no pátio do museu colonial intuí um oceânico poder de associação limitado, é certo,...
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