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Mostrando postagens de julho 23, 2017

33 - três e três - 33 de Artur Montanari

Artur Montanari 33 A expressividade deste duplo numérico representa um pouco o que está sendo exposto no Espaço Braguay, dualidade e individualidade, imagem e escrita em sintonia. A poesia transcendendo a palavra, a imagem impregnada de poesia, letra, traço, contorno, figura, espaço vazio e assim temos uma obra acabada com extrema capacidade de síntese, não um esboço. Esboço talvez na incompletude do ser, na atenção instantânea da captura do momento, instante fecundo que precede a criação. O inexprimível, o que não pode ser dito, a limitação da linguagem em contraponto ao seu estado anterior, o silêncio latente, emocional e intuitivo, a lapidação da palavra, da imagem e do poema. Inspiração e sensibilidade na eterna busca da palavra como meio e fim. A impressão que fica dos desenhos de Thomaz é a da instantaneidade, a da fluidez, a da linearidade, como se não houvesse dúvida na execução do traço, contínuo e sinuoso, bem como a sensação latente na criação