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Mostrando postagens de janeiro 4, 2009

RENÉ CHAR

Isle sur Sorgue 1907 – 1988 QUATRO FASCINANTES I O TOURO Nunca está escuro quando morres rodeado por trevas que urram Sol de dois extremos semelhantes Fera do amor, verdade na espada Casal que se apunhala único entre todos II A TRUTA Margens que desabam adornadas a fim de cobrir todo o espelho, Grava onde o barco balbucia que a corrente ergue e persegue, Relva, relva, sempre estirada, Relva, relva, sempre e sem trégua, O que se torna vossa criatura nas tormentas transparentes onde a precipita seu coração? III A SERPENTE Príncipe dos contrasensos, exercita meu amor para evitar ao seu Senhor que odeio por não ter mais que escura repressão ou suntuosa esperança Revanche das tuas cores, bondosa serpente na felpa do bosque e em todas as casas. Pelo laço que une a luz ao medo, ameaças fugir, oh serpente marginal! IV A COTOVIA Extrema brasa do céu e primeiro ardor do dia Incrustada na aurora canta a terra agitada Arame de sinos dona do seu