Que a queda do Brasil nas quartas do Mundial na Rússia mostra mais que a vitória mostraria é fato. Perder não mascara nada. Ao contrário, nos devolve ao nosso estado natural. O do esforço pelo esforço, longe dos frutos. A derrota não doura a pílula e permite ver com clareza a realidade. Mas se a matada na coxa do Thiago Silva entrasse em vez de bater na trave do Courtois a história seria contada pelo Tite, cheia de coerência e nobres sentidos. É claro que ser campeão do mundo rebate qualquer argumento. Agora eu, que já não faço a menor questão de ter a razão, prefiro a forma como se ganha ou se perde. Dunga que me perdoe, - e resumindo as campanhas - é melhor cair com o gol do Falcão contra a Itália que ganhar com o Baggio isolando o pênalti. Acabamos de presenciar um tipo de fracasso que a ninguém uniu. Sem caídos e sem comoção nacional. Não foi doloroso como em 82. (82 dura mais em nós, infinitamente mais, que 94.) Já c ontra a...
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