Praga 1905-1980   EM UM CEMITÉRIO DE PROVÍNCIA JUNTO AO MURO DOS SUICIDAS       Aqui, onde o pasto roça a foto dos defuntos   e a freira das lápides tem o gesto calvo do mármore   ao grasnar dos gansos ... sim, cada coisa aqui   testemunha que o homem não foi criado   mas feito. Também as coisas são feitas, e basta.   O homem, e as coisas feitas para advertir os mortos!   As coisas esperam. O homem pressente.   Envelhecem e sobrevivem. É imortal e perece.   As coisas são abandonadas e ele está sozinho   E mais só não está somente quando   contra si mesma se revolta a vida.  
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