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Mostrando postagens de setembro 14, 2008

Sobre Exílio, por Celina Hamilton Albornoz

................................................... Além do que posso ver ................................................... o universo ................................................... é a falta de alcance da minha visão O segundo livro do poeta Thomaz Albornoz Neves é lançado depois de uma espera de doze anos. Exílio , um longo poema fragmentado, pode ser lido em partes, mas só atinge sua eloquência quando digerido de uma só vez. Ele é a narrativa das emoções do autor em busca de sua poesia, de sua identidade literária, falando da estranheza diante do mundo das sensações em que o ato criativo o joga. Nesse diálogo pessoal e aparentemente intransferível atinge questões do homem contemporâneo, como a surpresa de não se ver refletido em nenhum dos paradigmas estabelecidos pela pós-modernidade e ser um estranho em um mundo que existe apesar de nós. Sendo assim, todos, de certa maneira, estamos falando e sendo ouvidos na voz do poeta. Thomaz fala de uma posição superlativa -