A impressão inicial é que para cada foto de Juliana Freitas há uma série não exposta. De paisagens e crostas, de cercas e árvores, de folhagens e pedras. Nelas, a ambiguidade é quase uma linguagem, sempre desdobrando a cena em outras. Talvez por causa das camadas de leitura, talvez por deverem algo à pintura, ao cinema e à poesia, são antes ensaios visuais que fotografias.    A imagem, que nunca muda diante de nós, age sobre o olhar movendo constantemente seu ponto de vista.  Isto ou aquilo? Folhas ou pássaros? Melhor ainda, isto e aquilo. Junto, mas não ao mesmo tempo. A magnólia.                                                              A aérea de um litoral ou a casca de uma árvore?                  Um pintor recorrendo as 21 molduras expostas nas três paredes da galeria tem sua atenção atraída para a gama de tons monocromáticos. E pensa, não tem como evitar, em ismos.                        Expressionismos            Minimalismos     ...
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