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Mostrando postagens de fevereiro 8, 2015

Marinha XII

Entardece e voltamos da enseada pelo mesmo galgo de ontem no ancoradouro Sua pose de esfinge ao vento Se não olhamos sentimos as dunas sendo levadas pelo tempo Da varanda o horizonte igual parece ir de passagem À luz das brasas rebrilha o biombo de pano leve  e o oceano dura em nós ainda no caor do sol na pele Por que se escreve?