Entardece e voltamos da enseada   pelo mesmo galgo de ontem no ancoradouro   Sua pose de esfinge ao vento   Se não olhamos sentimos as dunas sendo levadas pelo tempo   Da varanda o horizonte igual parece ir de passagem  À luz das brasas rebrilha o biombo de pano leve    e o oceano dura em nós ainda no caor do sol na pele   Por que se escreve?        
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