Alexandria, 1910 – Paris 1990 III Se tu eras bela como os Mágicos do meu país Meu amor não chores pelos soldados mortos e suas sombras que fogem da morte para nós a morte é uma flor do pensamento Sonhemos com os pássaros que migram entre o dia e a noite como um rastro quando o sol se afasta entre as árvores e com suas folhas faz outra planície Meu amor temos os olhos azuis dos prisioneiros mas os sonhos adoram nossos corpos deitados somos dois céus na água e a palavra é a nossa única ausência IV Sobre a montanha onde os rebanhos falam com o frio como Deus fez Onde o sol volta à sua origem há celeiros cheios de doçura para o homem que anda sua própria paz Eu sonho com esse lugar onde a a
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